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Tratamento da Enxaqueca – O Que Esperar?

Atualizado em 26/11/2020 Por Dr. Alexandre Feldman

O que você espera do tratamento da enxaqueca?

O que é realista esperar?

O tratamento da enxaqueca visa uma redução objetiva da frequência, intensidade e duração da dor de cabeça e sintomas associados.

Eu já atendi gente que, na primeira consulta, disse assim:

“- Eu já fiz um tratamento anterior, mas não adiantou, a minha dor não foi embora.”

Nessa hora, eu pergunto:

“- Mas não melhorou nada?”

Tratamento da Enxaqueca - O Que Esperar?
O que esperar do tratamento da enxaqueca?

Daí vem a resposta:

“-Melhorou, mas eu ainda tinha dor. A dor antes era 3 vezes por semana, daí ela passou a ser 3 vezes por mês.”

Ou seja, essa pessoa tinha uma expectativa de que, com o tratamento, a dor de cabeça e os outros sintomas da enxaqueca, como aura, etc, iriam zerar completamente.

Que lição isso nos traz?

Em primeiro lugar, se o objetivo do tratamento é uma redução da frequência, intensidade e duração das dores de cabeça e outros sintomas, então qualquer redução significa que o tratamento está funcionando.

Ele pode não estar funcionando satisfatoriamente, aí sim.

Por exemplo, se a dor era todos os dias, e com o tratamento passou a ser dia sim, dia não, isso é uma melhora.

Outro exemplo: Antes do tratamento, a dor era, digamos, todos os dias, mas de intensidade forte e durava muitas horas; e com o tratamento, ela continua acontecendo todos os dias, mas a intensidade ficou bem mais leve, e a duração diminuiu bastante.

Isso tudo pode não ser uma melhora suficiente, pode não ser uma melhora satisfatória, concordo. Mas ocorreu uma melhora.

O que deve ser feito? Jogar fora esse tratamento, nem voltar no médico, e sair procurando outro tratamento?

Não.

O Tratamento da Enxaqueca é uma espécie de Jornada

Seu médico pode ter uma estratégia, na qual ele começa prescrevendo um tratamento, e te manda voltar daqui a 1 mês. Daí se você melhorou parcialmente, ele pode “melhorar o tratamento”, digamos assim. Por exemplo, aumentando a dose de um dos remédios, seja esse remédio natural, seja ele uma droga farmacêutica.

Pode introduzir um outro remédio, ou acupuntura, ou outra forma não farmacológica de tratamento.

Pode, numa próxima consulta, a partir do seu relato e das suas respostas, ficar desconfiado de algum outro problema, por exemplo um distúrbio metabólico, uma alteração sanguínea, etc. Em função dessa desconfiança, pode pedir um exame. E pode encontrar, nesse exame algo que estivesse, de fato, impedindo ou dificultando aquele tratamento de funcionar.

Daí quando ele começa a tratar esse outro problema ao mesmo tempo em que trata a enxaqueca, a dor de cabeça e os demais sintomas associados podem finalmente diminuir de uma forma satisfatória.

Mas a gente precisa ser realista, e não pode esperar que essa diminuição seja a ponto de zerar completamente todos os sintomas.

Então é super importante ter conhecimento dos limites da medicina naquilo que se pode esperar de resultado de um tratamento.

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Toda melhora deve ser celebrada

Toda diminuição do sofrimento deve ser comemorada. É um passo à frente. É um sinal apontando para um caminho certo, em direção a um possível resultado cada vez melhor.

Isso nos ajuda a aprender uma outra lição: o tratamento da enxaqueca, como toda doença crônica, é uma espécie de “jornada”. Você empreende essa jornada em parceria com o teu médico, com o objetivo de celebrar cada vez mais controle sobre aquilo que mais te incomoda: os sintomas.

Entender isso, sempre dentro de um bom diálogo com teu médico, te faz ganhar uma expectativa bem mais realista, que pode te beneficiar. Pode diminuir a chance de frustrações desnecessárias e tratamentos intempestivos ou incompletos. Quem sabe, esses tratamentos poderiam ter funcionado melhor com essa perspectiva que você acabou de adquirir aqui.

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Tópico: A Enxaqueca/ Tratamentos Rótulos: tratamento da enxaqueca

Sobre o Autor - Dr. Alexandre Feldman

Médico clínico-geral (CRM-SP 59046), autor de vários livros sobre enxaqueca, criador e responsável pelo site Enxaqueca.com.br (onde você se encontra neste momento), palestrante, criador do termo "Medicina do Estilo de Vida", para designar a vertente da medicina que prioriza mudanças de hábito e estilo de vida para a prevenção e recuperação de doenças. Tem consultório em São Paulo, cidade onde mora com sua esposa, a culinarista Pat Feldman e dois filhos.

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