Tudo à nossa volta é cíclico. Toda a vida no nosso planeta é governada por ciclos cósmicos, que se revelam na manhã, tarde, noite, primavera, verão, outono, inverno, lua nova, cheia, minguante e crescente.
O perfeito funcionamento do nosso organismo, por sua vez, depende de uma série de ciclos e ritmos biológicos: sono, vigília, fome, digestão, menstruação, libido, respiração, batimentos cardíacos, entre tantos outros.
No passado, quando a medicina era uma arte e não um instrumento para o comércio de drogas, as pessoas sabiam, instintivamente, da importância de respeitar os ritmos e ciclos da natureza, a fim de que nossos próprios ritmos biológicos se mantenham em sincronia. Ninguém duvidava que a saúde, a felicidade e a longevidade dependiam dessa sincronia.
Atualmente, se nós temos sono e não conseguimos dormir, nós não pensamos em apagar a luz, mas sim em tomar um remédio. Se temos sede, não lembramos de tomar água, mas sim refrigerantes e outras bebidas artificiais. Se nos faltam nutrientes, não lembramos de melhorar nossa alimentação, mas sim de tomar um comprimido de ‘vitamina’. Nossa cultura tem sido fortemente moldada por interesses econômicos e pelo marketing da indústria de consumo.
Mas essas influências e interesses atuais não podem mudar algo programado tão perfeitamente e tão profundamente na nossa biologia, ao longo de milhões de anos.
Minha dica desta semana é: não volte para o tempo das cavernas, mas tente, da melhor maneira possível, obedecer os ritmos da natureza. Da mesma forma que não esperamos que você vá dormir ‘com as galinhas’, desejamos que você não abuse da iluminação artificial à noite, programando-se para ir dormir o quanto mais cedo. Pense em todos os outros ciclos que você pode respeitar, especialmente os horários das refeições. Na minha visão, este é um grande passo em direção à uma vida sem dor.
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