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Crianças, Esportes e Enxaqueca

Atualizado em 22/06/2016 Por Dr. Alexandre Feldman

Qual é a sua primeira impressão sobre a probabilidade de uma criança que pratica esportes ter enxaqueca? Um estudo publicado na Acta Paediatrica, vol. 94, no. 5, págs. 609-615, constatou que quanto mais esportes e atividades físicas praticados por crianças e adolescentes, mais enxaqueca eles apresentavam! Como é possível?

Como pode algo tão benéfico como a prática de atividades físicas, aumentar a chance de sofrer de enxaqueca?

Uma possibilidade é quando a criança ou adolescente já sofre de enxaqueca e decide sair da rotina e participar de um esporte ou atividade física. Nesses casos, a enxaqueca pode ser desencadeada pelo esforço da atividade física.

Lembre-se que a enxaqueca pode ser desencadeada por inúmeros fatores, muitos deles até saudáveis, como a prática de uma atividade física fora da rotina. Infelizmente, qualquer saída da rotina é capaz de desencadear crises de enxaqueca.

A solução para minimizar, nesse caso, a chance de desencadear uma crise de enxaqueca, é tornar a atividade física uma rotina, e não uma saída da mesma.

Outra possibilidade é o stress provocado pela atividade física rotineira excessiva colaborando para causar o desequilíbrio neuroquímico e hormonal que se manifesta pelos sintomas da enxaqueca – piorando uma enxaqueca pré-existente, ou mesmo dando início à enxaqueca num indivíduo previamente saudável.

O mesmo estudo citado acima também constatou um aumento da enxaqueca nas crianças e adolescentes que passavam muito tempo no computador. Sabemos que a inatividade física e sedentarismo contribuem para a manifestação da enxaqueca.

A saúde e, portanto, a saída para enxaqueca, não está nos extremos. Muita atividade física, ou atividade física intensa poucos dias por semana, não fazem bem para a saúde de ninguém. Pior é que as crianças – e também os adultos que não são esportistas profissionais – estão deixando de encarar as atividades físicas como uma brincadeira gostosa, e transformando-as em situações competitivas estressantes. Quando você (ou a criança/adolescente) brinca, ao invés de se chatear por não ter “superado a sua meta” ou “atingido a técnica perfeita”, está ao mesmo tempo fazendo bem ao corpo, à mente e à alma. Leia mais sobre a importância de brincar, clicando aqui.

Tópico: Crianças e Enxaqueca Rótulos: exercícios

Sobre o Autor - Dr. Alexandre Feldman

Médico clínico-geral (CRM-SP 59046), autor de vários livros sobre enxaqueca, criador e responsável pelo site Enxaqueca.com.br (onde você se encontra neste momento), palestrante, criador do termo "Medicina do Estilo de Vida", para designar a vertente da medicina que prioriza mudanças de hábito e estilo de vida para a prevenção e recuperação de doenças. Tem consultório em São Paulo, cidade onde mora com sua esposa, a culinarista Pat Feldman e dois filhos.

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