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Enxaqueca – Anatomia do Sofrimento

Atualizado em 09/10/2020 Por Dr. Alexandre Feldman

Enxaqueca – Relato Dramático de um Caso Típico

Enxaqueca - Anatomia do sofrimento

Enxaqueca – Anatomia do sofrimento

Leia abaixo o relato típico do sofrimento de uma paciente fictícia com enxaqueca, para seu médico.

Muita gente que sofre de enxaqueca duvida que outras pessoas também estejam nessa mesma situação.

O relato que eu compus, de um personagem fictício, poderia refletir o sofrimento de qualquer pessoa portadora da doença. Se você tem de enxaqueca, é provável que se identifique.

Antes do meu relato, assista, abaixo, vídeo onde a atriz Fernanda Nizzato interpreta um personagem fictício relatando, em 2 minutos, sua enxaqueca para seu médico (também fictício).

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Os links no texto a seguir levam a artigos sobre a palavra/frase correspondente. Clique nesses links e saberá mais sobre vários tópicos. A solução está na informação.

Frequentemente, amigos e até familiares não acreditam e acham “frescura” ou “invenção” o sofrimento que passa o portador de enxaqueca. Mostre esse texto a eles, para que se conscientizem da gravidade e imprevisibilidade da enxaqueca – uma doença crônica que, felizmente, tem tratamento. Explore este site e leia meu livro para saber tudo a respeito.

A cena toma lugar num consultório médico.

– Bom dia, doutor.

– Bom dia.

– Sabe, eu vim aqui porque sofro dessa maldita dor de cabeça. Ela começou há muitos anos; vinha bem mais raramente. Mas foi piorando. Já não sei mais o que fazer.

Imagine só: às vezes eu já acordo com ela aqui do lado, depois passa para a frente. Fica latejando e fazendo um peso terrível. Outras vezes ela começa na nuca e vai para a frente. Costuma doer de um só lado, mas quando a dor é muito forte, pode doer a cabeça inteira.

Olha, é um verdadeiro terror. Meu humor muda até mesmo antes da dor vir. Parece que consigo pressentir a danada se aproximando. Me dá uma sonolência, corpo mole, fico bocejando à toa. Quando isso acontece, pode escrever: vou ter crise. Me dá um desespero, mas não tem nada que eu possa fazer.

Então a dor vem. Tão forte que eu fico com enjôo e até chego a vomitar (engraçado, quando eu vomito a dor costuma melhorar. Será que não é o fígado?). A claridade me perturba, o barulho me incomoda; preciso ficar num quarto fechado, no escuro e no silêncio. Meus olhos ficam vermelhos, inchados, lacrimejam. Tudo me irrita. Qualquer cheiro fica insuportável. Não consigo me concentrar. Chego até a ver umas ‘luzinhas’ piscando na minha vista. E por falar na vista, ela pode ficar embaçada e escura. Me dá uma tontura, já fui ver se era labirintite mas não acusou nada. Minha narina fica escorrendo enquanto estou com essa dor. Por muitos anos pensei que fosse sinusite, mas ultimamente fiz exames e o resultado foi normal. Sem contar que fico suando frio. Ninguém pode falar nada à minha volta; tudo me irrita.

Já cheguei a ficar dois dias desse jeito!

E depois a dor simplesmente vai embora. Desaparece. Some. E eu fico totalmente normal por alguns dias, ou até semanas. Só que mais cedo ou mais tarde tudo começa de novo. O senhor acredita em mim?

Eu não sei porque essa dor fica voltando. Qualquer nervosismo que eu passo, ela aparece. Antes da menstruação, e às vezes até durante. Se eu comer salsicha, massas, chocolate, ela vem. Cheiro de cigarro, gasolina, produtos de limpeza e até perfumes, nem pensar. Quando saio às compras, quando vou à praia; não suporto a claridade e aquele movimento à minha volta. Chego em casa com dor de cabeça. Estou até parando de sair!

(Paciente contém as lágrimas)

Não ou mais ao teatro, não ando mais a cavalo, acho que estou me tornando insuportável para as outras pessoas. No trabalho, nem digo que estou com dor de cabeça, pois normalmente não me levam a sério. Já cheguei a perder dois empregos por causa desse problema. Um deles, porque eu faltava muito. Outro, porque achavam que eu fosse louca, sei lá! Cheguei até a ir ao psiquiatra, mas não resolveu minha dor.

Já fiz todos os exames, doutor. Olha, trouxe aqui minha tomografia, meu eletro, minha ressonância, meus exames de sangue – todos eles. Neste envelope tem raio-X de coluna, e naquele tem raio-X dos seios da face. Já cheguei até a fazer aquele exame que leva uma picada nas costas e tira líquido da espinha, sabe qual é? Acho que é liquor o nome… isso mesmo, exame de liquor! O resultado ficou em casa mas eu trago da próxima vez. Pelo que eu entendi, também deu normal. Será que o senhor vai pedir mais exames ainda??

Doutor, eu trouxe também alguns dos remédios que já tomei. Tentei de tudo! Este remédio aqui, uma amiga me disse que cortava a dor na hora. No começo, fazia efeito. Depois, sei lá, parece que o organismo foi se acostumando e aí passou a não adiantar mais. O senhor acredita que deste outro remedinho eu já cheguei a tomar dez comprimidos num só dia? Sei que não adianta, mas na hora a gente fica em um desespero tal que perde até o raciocínio. Aí eu passo mal, e já não sei se por causa do remédio ou da dor de cabeça.

Está vendo, doutor? Eu já fiz de tudo! Estou desesperada!!!

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Tópico: A Enxaqueca/ Sintomas

Sobre o Autor - Dr. Alexandre Feldman

Médico clínico-geral (CRM-SP 59046), autor de vários livros sobre enxaqueca, criador e responsável pelo site Enxaqueca.com.br (onde você se encontra neste momento), palestrante, criador do termo "Medicina do Estilo de Vida", para designar a vertente da medicina que prioriza mudanças de hábito e estilo de vida para a prevenção e recuperação de doenças. Tem consultório em São Paulo, cidade onde mora com sua esposa, a culinarista Pat Feldman e dois filhos.

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