Cristal Japonês Tem Propriedades Antiinflamatórias
O jornal científico Medical Hypothesis publicou, em 22 de fevereiro de 2007 (Volume 69, número 2, página 455), um artigo intitulado Potenciais Terapêuticos do Mentol na Enxaqueca: Possíveis Mecanismos de Ação. Acontece que o mentol nada mais é que o popular cristal japonês.
O mentol é conhecido e utilizado no Extremo Oriente há pelo menos 2000 anos, e desde aquela época foi descrito como possuindo finalidades anestésicas, analgésicas e antiinflamatórias. Essas propriedades foram confirmadas pela ciência moderna. Na temperatura ambiente, o mentol assume naturalmente a forma de um cristal, sendo conhecido pelos brasileiros como “Cristal Japonês”.
De fato, a ciência contemporânea vem estudando e comprovando as ações do mentol na dor e inflamação, que os povos ancestrais do extremo oriente já conheciam e utilizavam.
Por que o mentol não é mais utilizado em medicina? Por que será que as instituições acadêmicas não realizam mais pesquisas clínicas sistemáticas com o mentol, para melhor elucidar a aplicação de recursos como este, que poderiam ajudar muitas pessoas? Será o aroma do mentol o responsável pela diminuição da dor de cabeça? Será o contato com a pele? Quanto deve ser utilizado? Para quantas pessoas, efetivamente, o mentol seria eficaz contra a enxaqueca, tanto na prevenção quanto na hora da dor? Chá de hortelã, menta ou manjericão, que contêm mentol, poderia possuir efeito preventivo se tomado diariamente? Por que não há mais estudos sérios sendo publicados na tentativa de responder a estas perguntas?
Pelo simples fato do mentol ser uma substância natural e, como tal, o cristal japonês não pode ser patenteado. Em outras palavras, não dá lucro para a indústria farmacêutica, a qual prefere trabalhar com ingredientes que não ocorrem na natureza (artificiais), e por isso podem ganhar uma patente exclusiva. Estudos clínicos custam dinheiro, e muito, para serem realizados, porém infelizmente não há interesse em patrociná-los.
Mesmo assim, existem estudos científicos mostrando os benefícios do mentol na dor e inflamação.
Os estudos científicos envolvendo os potenciais usos terapêuticos do mentol, apesar de existirem, infelizmente não costumam receber a mesma divulgação no meio médico, resultando em desconhecimento e até preconceito por parte de alguns profissionais. É importante lembrar que o maior divulgador de estudos científicos para os médicos é, infelizmente, a indústria farmacêutica.
Enquanto isso, o “cristal japonês” continua funcionando para muitas pessoas. Assim como mascar algumas folhas de hortelã ou menta, cheirar folhas de manjericão enquanto prepara um molho pesto, ou simplesmente criar o hábito diário de tomar um delicioso chá de uma ou mais destas folhas, em substituição ao hábito do café?
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